quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Voltar a silenciar....

“Que cada coração que sangra, possa encontrar o rio que ameniza duas dores...” As vezes a alma cansa... Ela pede descanso porque coração parece que não tem mais forças pra caminhar e para bater rumo a um objetivo. Vejo nas minhas viagens e atendimentos o quanto as pessoas estão cansadas. E não estou dizendo de cansaço físico, mas aquele que vai bem mais longe. As almas estão carentes de colo e de silêncio. Sim... Carentes de silêncio... Não ouvimos, vamos atropelando o outro com nossos conceitos e vivências e esquecemos-nos de silenciar para ouvir. Na amizade e no relacionamento muitas vezes não estamos em busca de conselhos ou soluções, mas sim atrás de alguém que saiba nos ouvir, que nos dê um pouco de carinho e nos ofereça um abraço. Isso pode nos tirar de um abismo sem fim e acordar o que existe de bom no espírito já cravejado dos infortúnios do dia a dia. Temos que prestar mais atenção no outro... Rir mais, se soltar, dançar... Reaprender a ler os sinais, assim como quando éramos crianças e sabíamos que nosso amigos estava meio triste mesmo quando ele sorria. Perdemos esse contato e claro que o resultado disso é essa avalanche de síndromes e remédios para os males da alma.... Mas a alma se cura com o contato com a outra alma. Somo feitos para ter parcerias, trocar experiências, tocar a pele, sentir cheiros. O isolamento e o trabalho excessivo nos tiram pequenos prazeres e resgatar isso é fundamental para uma vida saudável. Ser responsáveis pelo que cativamos e cultivar os pequenos gestos diários e que fazem a diferença...

domingo, 15 de setembro de 2013

E vem a dor... E o medo da dor...

Nesse instante venho dizer que... Nosso dia a dia é cheio de complicações e dificuldades e ai cada um segundo o seu senso de alegria e bem estar vai levando e contornando as situações... Às vezes com mais alegria, às vezes se sentindo mais estagnado... No final de tudo, faz parte os altos e baixos... A espiritualidade dentro da sua diversidade energética vai nos guiando e nos dando caminhos... Mas nada me incomoda mais do que ver alguém amado em certa dificuldade e eu estar de mãos atadas... Não digo só no setor espiritual, mas no setor pessoal mesmo. Quando você observa que a vida pode ir embora e que coisas simples podem resolver e por mais que você faça não consegue fazer com que esse “simples” comece a crescer e se tornar um gigante... Tem certas perdas que vão muito além da matéria, do contato físico, colocam nossa mente em turbilhão e nosso coração na mais profunda tristeza, porque não é fácil ver partir alguém ou algo que se ama... Por mais que se fale, por exemplo, da vida pós morte na hora que ela começa a chegar à sua porta nós mudamos por inteiro... Por mais que se fale em cura de doenças, no momento que ela atinge sue corpo físico a conversa é outra, porque a dor é única em cada um, em cada alma, em cada coração... São dores e espinhos que nos acompanham nessa caminhada na Terra mas eu deixam marcas profundas e desafiam o poder da fé. Revivo na minha mente perdas e ganhos da minha jornada e me pergunto até onde meu conhecimento9que considero muito pequeno) pode ajudar numa hora que realmente necessito resgatar alguém, na hora que preciso de toda energia concentrada em um só ponto para que aquilo se torne realidade... Aquele instante onde voce tem todas as possibilidades e ao mesmo tempo nenhuma.... Onde todas as portas estão abertas e ao mesmo tempo não estão... Aquele instante onde você põe o joelho e Terra e torce para que tudo de certo, porque no fundo tem a certeza que certas dores se alcançarem suas carne serão insuportáveis...