terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2014! Novo Ciclo!

Abençoados Sejam! Chega enfim o ultimo dia do calendário solar de 2013! Ultimo dia do ano 18 (arcano da lua no taro). Foi um ano difícil e complicado mas o importante foi o aprendizado que apreendi. Saturno me ensinou que colhi o que plantei e que a terra precisa ser revolvida e limpa para se lançar novas sementes. Com isso apesar de uma parte do processo ser bem dolorido não posso deixar de dizer que foi recompensador. Vermes e parasitas sempre vão existir e nas arvores boas eles estão lá presentes, o importante é ficar atento para não atingir um fruto: um fruto podre pode por a perder toda a colheita. Orai e vigiai sempre. Um ano que aprendi muito sobre amar com meus animais, que quando você esta muito triste, com dúvidas, sem rumo, nada melhor que alguém estar do seu lado em silêncio te olhando, e com olhar dizer tudo e que nunca seria possível se traduzir em palavras. Que amar é aceitar o outro como é, sem tentar modificar, mas crescendo junto e se mudar a decisão parte de você e não do outro. Tive as bênçãos dos Arcanjos, Seu, Osun, de Obatalá, fui acolhida, abraçada, abençoada e com isso dou ainda mais valor a minha ancestralidade a peço bênçãos todos os dias as pessoas que eles colocaram no meu caminho e me auxiliaram de forma direta e indireta a atravessar essa noite escura. A lua me revelou amigos e inimigos, me revelou a importância de superar em primeiro lugar a mim mesma. O restante vem com o tempo. Aprendi a me respeitar mais. Agradeço de coração aos alunos e iniciados que foram incansáveis nas mudanças físicas e espirituais que ocorrem. Que esse Novo Ciclo seja de prosperidade e lealdade. Que todos que torceram e riam comigo sejam abençoados. Que meus pés possam ser firmes, minha alma livre, e meu coração seja guiado por meus ancestrais e eu possa ter sabedoria para ajudar aqueles que me procuram. Fiquem na Luz!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Primeiro Ciclo do Instituto Cris Gimenez

“... E eu dei ordem aos Anjos para que te guardassem no seu caminho.” Esse pentagrama que se formou no fogo no meio do caldeirão, simboliza a magia e a dedicação a um sonho. A exatamente um ano era inaugurado o Instituto Cris Gimenez. Muita coisa mudou de lá pra cá, inclusive o endereço. Tenho muito que louvar e agradecer porque foram dias de batalhas e lutas onde muitas transformações internas e externas ocorreram. Do sonho a realidade hoje estamos aqui com um ano de vida e com a Ordem Iniciática dos Anjos Senhores da Luz já com seus primeiros passos. Pessoas simples e importantes passaram por aqui deixando parte de si e levando um pouco daqui. Mesmo as que se desviaram d ideal inicial são ecas muito importantes, pois sem elas tudo o que tem hoje não estaria aqui. Quero deixar meu muito obrigado a cada um. Nesse ano 18 onde tantas coisas negras aconteceram tive tambem surpresas agradáveis, conheci pessoas que hoje estão se tornando cada dia mais especiais em minha vida, reaprendi a ver e a viver o orisa. Orumilá, Osun, Esu, Obatalá tem me proporcionado momento de aprendizados profundos que eu tenho certeza que se não tivesse seguindo aquilo que meu coração mais deseja não estaria sendo digna das graças que venho recebendo dia a dia. Que se eu não fosse sincera com os Arcanjos eu não teria sobrevivido as tempestades, mas estamos ai buscando cada dia mais aprender com os mais velhos e com os mais novos e a vivenciar as dádivas que nos são apresentadas. Agradeço e peço a minha ancestralidade e aos Arcanjos que abençoem os que me ajudaram nessa caminhada que foram muitos, alguns passageiros outros que estão ai até hoje. Hoje um ciclo se conclui e outro se inicia e que essa Ancestralidade e os Arcanjos me dêem sabedoria e discernimento para dar caminho aquele que bate na minha porta. Que todos nós sejamos abençoados e prósperos em todos os pontos de vista.

O Abraço da Rainha!

“É do ouro de oxum que é feita a armadura que guarda meu corpo, Garante meu sangue, minha garganta. O veneno do mal não acha passagem” Tem momento em nossa vida que são intensos em aprendizado. Aprendemos a ver o outro, a aceitar sua alma complexa e completa, a mergulhar em uma alma humana cheia de desejos de se reeguer. Aprendi muito nesse fim de semana com meus alunos e parceiros. Me considero uma pessoa abençoada, porque ao longo do meu caminho cheio de altos e baixos côo de qualquer pessoa tenho a sorte de conhecer pessoas que tem coragem de olhar nos olhos e dizer o que pensa... Tenho a benção de poder adentrar em mistérios e apreender cada dia mais apesar de as vezes não entender. Mas se Osun e Obatala assim me permite, sei que minha alma entende de alguma forma. Tenho que agradecer porque consigo ter a dádiva de encontrar pessoas que estendem a mão a mim e aos meus. Sempre determino que Orumila abençoe imensamente a vida e o coração desses seres benditos para que tudo de bom se multiplique na vida dessas pessoas.. Hoje fiquei repensando vários acontecimentos nesses ano turbulento e revelador, que me trouxe pessoas maravilhosas e outras nem um pouco agradáveis, mas que agora, a poucos dias de terminar o ano, fui aos pés de minha mãe e desejei ardentemente que ela fosse onde meu coração estava naquele momento e abençoasse quem me trouxe a alegria nesses dias e tantos ensinamentos e risos,,. Pedi que Obatalá fosse lá e colocasse em seu Ori ainda mais saber e a conquista e equilíbrio que tanto busca. E eu lá... Dançando para Osun e repassando meus desejos e quando dei por mim ela estava na minha frente... Me abraçando e me dando seu ase. Não tem maior graça do que ser abraçada pela mãe quando seu coração transborda de agradecimento por coisas simples e extremamente profundas... Hoje não poderia me deitar sem agradecer e sem reiterar meu desejo de prosperidade e luz para aqueles que caminham do meu lado de coração sincero. Que esse abraço que recebi se estenda a todos que estiveram comigo. Ase ! Benção aos meus mais velhos e mais novos!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A chuva e Eu

VAbençoados Sejam Mais uma lição aprendida nas minhas andanças... Indo até uma casa de asé buscar uma roupa que foi esquecida, sai de casa com uma leve garoa e enquanto fui a caminho do meu destino a chuva foi engrossando e engrossando até o ponto que eu mal enxergava o que estava a minha frente, era tão difícil ver que fui obrigada a diminuir a velocidade e ir no mínimo com os piscas alertas ligados. Em determinado momento me bateu o desespero porque não tinha como parar o carro e ir adiante parecia loucura: a pista cheia de espelhos d água, carros em marcha lenta, chuva que o limpador de para brisa não dava conta. Foi ai que me dei conta da vida em tempestade... Quando estamos em nossas tempestades emocionais e acabamos quase nos afogando em nós mesmos, nos debatendo e mesmo não enxergando nada não nos resta outra opção senão seguir adiante. Nesse instante é preciso diminuir o ritmo, prestar atenção nos passos dados e ter os sentidos aguçados para tudo o que esta a nossa volta, de forma que possamos não perder a vontade de viver e nem de ir adiante. É difícil encarar as separações e as distancias que o dia a dia vai nos colocando. Nossas tempestades internas são imensas e nem sempre quem esta a nossa volta tem o poder de enxergar isso. Devemos ficar mais atentos nossas palavras e atos matam dia a dia nosso amigo, nosso irmão, nós mesmos. As favelas da alma vão se acumulando e de repente uma tempestade repentina pode por tudo o que temos a perder, porque esquecemos de criar laços e olhar para o lado. No entanto a chuva grossa nos obriga a diminuir o ritmo e nos ensina que a natureza tem o seu próprio ritmo e que respeitar isso é determinante para não se perder no caminho. Dessa forma em momentos de grande turbulência o que nos resta é desacelerar e olhar par dentro de nós mesmos, refletir os erros e acertos e os novos rumos que se pode tomar. Tendo em mente que só temos a opção de dar um passo de cada vez e seguir adiante, estar atento às oportunidades e não desprezar uma mão estendida. A água nos ensina a contornar os obstáculos e a não discutir com eles, pois isso pode ser fatal quando a chuva é forte. Contendo a vida e a morte, optar por um dos lados é uma questão de compreender que vida e a natureza tem um ciclo sábio que nos leva a adquirir sabedoria e força para continuar caminhando rumo a uma evolução que quando dada a partida não tem fim. Cris Gimenez

sábado, 9 de novembro de 2013

O que aprendi com os Urubus..

Abençoados Sejam Hoje lição veio do urubu.... Na linha de rebentação do mar havia um grupo de urubus brigando por um peixe inerte. Após ir e voltar andando na orla da praia e a cena me chamar a atenção parei alguns minutos para observar as aves enfiando o bico na barriga do peixe e puxando as tripas, disputando e brigando por algo que já estava em estado de putrefação. Os urubus limpam. Comem e consomem o que não serve mais, o que é “lixo”. Nós precisamos muitas vezes de urubus em nossa vida. Pessoas que entram e levam com ela outros “lixos” que nos rodeiam. Precisamos reciclar, morrer para renascer. Ousar entrar na escuridão para que a luz seja realmente um estado de “lucidez” em nossa existência. Esses pássaros que muitos têm nojo e repulsa tem um papel lindo na natureza: reciclar a morte! Aqueles urubus mostram que ninguém escapa da morte e que o que você hoje acredita que é importante pode se transformar em um monte de lixo de um instante para o outro, que o que é muito valioso hoje se transforma em um monte de matéria inerte onde a principal função é alimentar urubus... E ai me vem a ideia que alimentamos urubus diariamente: maus pensamentos, pessoas negativas, desmotivação, falta de espiritualidade... Largamos o que temos de melhor e deixamos apodrecer a beira mar para alimentar nossas dores e mágoas e esses urubus internos vão nos consumindo ate que não sobre sombra de vida ou de um brilho no olhar. É preciso olhar além dos olhos para entender como é belo o ciclo da vida e como cada um ousando ser o melhor em sua missão pode fazer a diferença. Enquanto o urubu consome o que não tem mais vida o mar produz uma vida atrás da outra incessantemente. O ciclo é sem fim. Dessa forma é importante jogar os lixos internos fora, tirar do peito emoções que estão em estado de putrefação, cortar “amizades” que sugam nossa vitalidade e deixar que as águas nos banhe e nos renove, porque o renascimento diário que nos leva a evoluir e crescer. Urubus são os soldados de Deus que não permitem que o mal cheiro da alma atinja a beleza da criação. Fiquem na luz Cris Gimenez

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A morte do Pardal

Adoro ouvir os pássaros cantar! Nessa época tem um sabia que fica cantando por aqui, adoro! Mas ontem e hoje não foi o canto do meu amado sabiá que me chamou a atenção, mas um pardal morto que esta na calçada aqui do espaço há dois dias. Ontem mesmo na chuva dois outros pardais estavam toda hora La, velando o corpo inerte do pássaro , quando humanos passavam eles voavam e em seguida voltavam para a mesma posição. Velando e um deles com algo no bico que deveri ser uma comida ou água para tentar reanimar o corpo inerte. Isso me levou a refletir que hoje em dia não vejo esse cuidado com o outro, nem na doença, nem na morte, nem no dia a dia. Estamos tão distantes um do o outro que esquecemos de estabelecer laços e nos fechamos em nossos mundos. Nossas relações são cada dia mais efêmeras e as decepções cada dia maiores com amizades e amores, convivemos com as pessoas e não as conhecemos, deitamos com ela e dormimos com o inimigo, abraçamos e somos esmagados pela falsidade.... Mas aqueles pássaros... Estavam ali... Debaixo de um chuva e um frio tremendo e mesmo assim não abandonaram um parceiro... E nós não só abandonamos o barco do outro no primeiro erro que ele comete como abandonamos nossa própria essência deixando com que outras pessoas nos mate aos poucos dia a dia e nossa alma vi se esvaindo e a vida vai perdendo a cor. Mas aqueles pardais não desistiram do outro, ficaram lá, naquele momento de tempestade. Porque se molhava muito um adulto, imagina um pássaro com poucas gramas... Ora ficava difícil voar com as asas todas molhadas, mas eles eram persistentes e estão lá ainda hoje. Por alguns instantes um impulso de pegar aquele pássaro morto e colocar em um jardim ou arvore próximo daqui me tomou, mas não ousei, a cena que eu via me consumia e mil coisas e cenas da minha vida passaram naquele instantes: de gente que me abandonou a deriva e de outros que me resgataram quando eu pensei que ia morrer afogada. Enfim aprendemos com tudo nessa caminhada mesmo... Quando você acha que não tem mais respostas para uma determinada questão, vem uma quarta chuvosa, um pássaro morto e mostra que em tudo, absolutamente tudo podemos aprender a dar um passo adiante....

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Voltar a silenciar....

“Que cada coração que sangra, possa encontrar o rio que ameniza duas dores...” As vezes a alma cansa... Ela pede descanso porque coração parece que não tem mais forças pra caminhar e para bater rumo a um objetivo. Vejo nas minhas viagens e atendimentos o quanto as pessoas estão cansadas. E não estou dizendo de cansaço físico, mas aquele que vai bem mais longe. As almas estão carentes de colo e de silêncio. Sim... Carentes de silêncio... Não ouvimos, vamos atropelando o outro com nossos conceitos e vivências e esquecemos-nos de silenciar para ouvir. Na amizade e no relacionamento muitas vezes não estamos em busca de conselhos ou soluções, mas sim atrás de alguém que saiba nos ouvir, que nos dê um pouco de carinho e nos ofereça um abraço. Isso pode nos tirar de um abismo sem fim e acordar o que existe de bom no espírito já cravejado dos infortúnios do dia a dia. Temos que prestar mais atenção no outro... Rir mais, se soltar, dançar... Reaprender a ler os sinais, assim como quando éramos crianças e sabíamos que nosso amigos estava meio triste mesmo quando ele sorria. Perdemos esse contato e claro que o resultado disso é essa avalanche de síndromes e remédios para os males da alma.... Mas a alma se cura com o contato com a outra alma. Somo feitos para ter parcerias, trocar experiências, tocar a pele, sentir cheiros. O isolamento e o trabalho excessivo nos tiram pequenos prazeres e resgatar isso é fundamental para uma vida saudável. Ser responsáveis pelo que cativamos e cultivar os pequenos gestos diários e que fazem a diferença...

domingo, 15 de setembro de 2013

E vem a dor... E o medo da dor...

Nesse instante venho dizer que... Nosso dia a dia é cheio de complicações e dificuldades e ai cada um segundo o seu senso de alegria e bem estar vai levando e contornando as situações... Às vezes com mais alegria, às vezes se sentindo mais estagnado... No final de tudo, faz parte os altos e baixos... A espiritualidade dentro da sua diversidade energética vai nos guiando e nos dando caminhos... Mas nada me incomoda mais do que ver alguém amado em certa dificuldade e eu estar de mãos atadas... Não digo só no setor espiritual, mas no setor pessoal mesmo. Quando você observa que a vida pode ir embora e que coisas simples podem resolver e por mais que você faça não consegue fazer com que esse “simples” comece a crescer e se tornar um gigante... Tem certas perdas que vão muito além da matéria, do contato físico, colocam nossa mente em turbilhão e nosso coração na mais profunda tristeza, porque não é fácil ver partir alguém ou algo que se ama... Por mais que se fale, por exemplo, da vida pós morte na hora que ela começa a chegar à sua porta nós mudamos por inteiro... Por mais que se fale em cura de doenças, no momento que ela atinge sue corpo físico a conversa é outra, porque a dor é única em cada um, em cada alma, em cada coração... São dores e espinhos que nos acompanham nessa caminhada na Terra mas eu deixam marcas profundas e desafiam o poder da fé. Revivo na minha mente perdas e ganhos da minha jornada e me pergunto até onde meu conhecimento9que considero muito pequeno) pode ajudar numa hora que realmente necessito resgatar alguém, na hora que preciso de toda energia concentrada em um só ponto para que aquilo se torne realidade... Aquele instante onde voce tem todas as possibilidades e ao mesmo tempo nenhuma.... Onde todas as portas estão abertas e ao mesmo tempo não estão... Aquele instante onde você põe o joelho e Terra e torce para que tudo de certo, porque no fundo tem a certeza que certas dores se alcançarem suas carne serão insuportáveis...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

E assim a vida vai....

“Disseste que se tua voz... Tivesse força igual a imensa dor que sentes..... Teu grito acordaria não só a sua casa mas a vizinhança inteiraaaaaa”(Legião Urbana) Existe um preço alto que se paga na sinceridade e na autenticidade.... Não é fácil caminhar no todos os dias e falar o que se pensa. De tanto apanhar aos poucos vamos aprendendo a ficar mais calados e a selecionar as amizades, mesmo assim isso não nos livre de surpresas desagradáveis no meio do caminho e nem de que de repente você seja tomado de uma grande tristeza por ver suas palavras e suas atitudes destorcidas por pessoas que não tem coragem de andar com as próprias pernas. Que constroem suas vidas na sombra do outro, passando pro cima de quem ousa atravessar o caminho que elas traçaram para si. Triste... Ai algumas pessoas acabam saindo da sua vida, mas nunca do seu coração e os anos passam... Passam... E passam... E as palavras que foram ditas e distorcidas permanecem ecoando no tempo, isso faz com que algumas superações não aconteçam. Infelizmente não sei ser diferente. Me chamam de grossa, arrogante , áspera... Que não demonstro sentimentos “suaves”. Talvez porque eu realmente não seja suave, não seja tão doce.... Minha intensidade vai à velocidade daquilo que sinto não daquilo que foi elaborado. Mas o preço da impulsividade vai se pagando com o tempo e com o próprio tempo aprendemos que isso pode matar não somente aos outros mas há nós mesmo. Esses dias senti bem o preço da impulsividade de um amigo na pele... A explosão de uma emoção pode deixar o outro desnorteado, magoado, com milhões de pensamentos e revirando o próprio mundo para se fazer compreender e isso no fim parecer algo em vão: no calor das emoções ninguém ouve ninguém. Perde-se energia, tempo, carinho e a beleza que as coisas tem na sua pureza maior. Passado algumas semanas vendo esse mesmo amigo passar por outra situação de impulsividade, disse a ele que determinados atos impulsivos são piores que muitos feitiços. Certas atitudes nos matam por dentro de tal maneira e com tamanha violência que é difícil e complicado juntar os cacos novamente. Impulsividade e sinceridade excessiva não funcionam. São dois pólos complexos que deixam marcas bem profundas. Hoje, tive a experiência de reviver algo que já estava lá em algum canto guardado dentro de mim adormecido. E ao reviver esses momentos percebi o quanto as coisas ainda são doloridas. E percebi que apesar da sinceridade ser um risco imenso de perdas, ainda prefiro ela, porque me conserva o que tenho de mais puro, mesmo me causando imensas dores, mas também me traz um aprendizado imenso da natureza humana. Prefiro acreditar que o que tem que ser será! Que o tempo se encarrega de colocar as coisas no lugar e que permanecerá na minha vida o que for verdadeiro e sincero. Muitas perdas podem significar muitos ganhos, muitas renovações e muitas bênçãos inesperadas... “Disseste que se tua voz... Tivesse força igual a imensa dor que sentes..... Teu grito acordaria não só a sua casa mas a vizinhança inteiraaaaaa”(Legião Urbana) Existe um preço alto que se paga na sinceridade e na autenticidade.... Não é fácil caminhar no todos os dias e falar o que se pensa. De tanto apanhar aos poucos vamos aprendendo a ficar mais calados e a selecionar as amizades, mesmo assim isso não nos livre de surpresas desagradáveis no meio do caminho e nem de que de repente você seja tomado de uma grande tristeza por ver suas palavras e suas atitudes destorcidas por pessoas que não tem coragem de andar com as próprias pernas. Que constroem suas vidas na sombra do outro, passando pro cima de quem ousa atravessar o caminho que elas traçaram para si. Triste... Ai algumas pessoas acabam saindo da sua vida, mas nunca do seu coração e os anos passam... Passam... E passam... E as palavras que foram ditas e distorcidas permanecem ecoando no tempo, isso faz com que algumas superações não aconteçam. Infelizmente não sei ser diferente. Me chamam de grossa, arrogante , áspera... Que não demonstro sentimentos “suaves”. Talvez porque eu realmente não seja suave, não seja tão doce.... Minha intensidade vai à velocidade daquilo que sinto não daquilo que foi elaborado. Mas o preço da impulsividade vai se pagando com o tempo e com o próprio tempo aprendemos que isso pode matar não somente aos outros mas há nós mesmo. Esses dias senti bem o preço da impulsividade de um amigo na pele... A explosão de uma emoção pode deixar o outro desnorteado, magoado, com milhões de pensamentos e revirando o próprio mundo para se fazer compreender e isso no fim parecer algo em vão: no calor das emoções ninguém ouve ninguém. Perde-se energia, tempo, carinho e a beleza que as coisas tem na sua pureza maior. Passado algumas semanas vendo esse mesmo amigo passar por outra situação de impulsividade, disse a ele que determinados atos impulsivos são piores que muitos feitiços. Certas atitudes nos matam por dentro de tal maneira e com tamanha violência que é difícil e complicado juntar os cacos novamente. Impulsividade e sinceridade excessiva não funcionam. São dois pólos complexos que deixam marcas bem profundas. Hoje, tive a experiência de reviver algo que já estava lá em algum canto guardado dentro de mim adormecido. E ao reviver esses momentos percebi o quanto as coisas ainda são doloridas. E percebi que apesar da sinceridade ser um risco imenso de perdas, ainda prefiro ela, porque me conserva o que tenho de mais puro, mesmo me causando imensas dores, mas também me traz um aprendizado imenso da natureza humana. Prefiro acreditar que o que tem que ser será! Que o tempo se encarrega de colocar as coisas no lugar e que permanecerá na minha vida o que for verdadeiro e sincero. Muitas perdas podem significar muitos ganhos, muitas renovações e muitas bênçãos inesperadas...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Revirando dores

“Disseste que se tua voz... Tivesse força igual a imensa dor que sentes..... Teu grito acordaria não só a sua casa mas a vizinhança inteiraaaaaa”(Legião Urbana) Existe um preço alto que se paga na sinceridade e na autenticidade.... Não é fácil caminhar no todos os dias e falar o que se pensa. De tanto apanhar aos poucos vamos aprendendo a ficar mais calados e a selecionar as amizades, mesmo assim isso não nos livre de surpresas desagradáveis no meio do caminho e nem de que de repente você seja tomado de uma grande tristeza por ver suas palavras e suas atitudes destorcidas por pessoas que não tem coragem de andar com as próprias pernas. Que constroem suas vidas na sombra do outro, passando pro cima de quem ousa atravessar o caminho que elas traçaram para si. Triste... Ai algumas pessoas acabam saindo da sua vida, mas nunca do seu coração e os anos passam... Passam... E passam... E as palavras que foram ditas e distorcidas permanecem ecoando no tempo, isso faz com que algumas superações não aconteçam. Infelizmente não sei ser diferente. Me chamam de grossa, arrogante , áspera... Que não demonstro sentimentos “suaves”. Talvez porque eu realmente não seja suave, não seja tão doce.... Minha intensidade vai à velocidade daquilo que sinto não daquilo que foi elaborado. Mas o preço da impulsividade vai se pagando com o tempo e com o próprio tempo aprendemos que isso pode matar não somente aos outros mas há nós mesmo. Esses dias senti bem o preço da impulsividade de um amigo na pele... A explosão de uma emoção pode deixar o outro desnorteado, magoado, com milhões de pensamentos e revirando o próprio mundo para se fazer compreender e isso no fim parecer algo em vão: no calor das emoções ninguém ouve ninguém. Perde-se energia, tempo, carinho e a beleza que as coisas tem na sua pureza maior. Passado algumas semanas vendo esse mesmo amigo passar por outra situação de impulsividade, disse a ele que determinados atos impulsivos são piores que muitos feitiços. Certas atitudes nos matam por dentro de tal maneira e com tamanha violência que é difícil e complicado juntar os cacos novamente. Impulsividade e sinceridade excessiva não funcionam. São dois pólos complexos que deixam marcas bem profundas. Hoje, tive a experiência de reviver algo que já estava lá em algum canto guardado dentro de mim adormecido. E ao reviver esses momentos percebi o quanto as coisas ainda são doloridas. E percebi que apesar da sinceridade ser um risco imenso de perdas, ainda prefiro ela, porque me conserva o que tenho de mais puro, mesmo me causando imensas dores, mas também me traz um aprendizado imenso da natureza humana. Prefiro acreditar que o que tem que ser será! Que o tempo se encarrega de colocar as coisas no lugar e que permanecerá na minha vida o que for verdadeiro e sincero. Muitas perdas podem significar muitos ganhos, muitas renovações e muitas bênçãos inesperadas... Fiquem na Luz!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

TOCANDO EM FRENTE

Tocando em Frente..
 Salve a luz!!!! Essa musica trduz bem... Ando devagar... Muito pouco eu sei ou nada sei... E tocando em frente, sempre em frente! A Vida e suas constantes mudanças... Como s ondas de um mar sem fim e de um rio que sempre flui ao encontro do oceano. Muitas coisas ocorreram durante esse período que fiquei sem escrever. Vitórias e obstáculos foram bem vindos, vividos, superados, outros surgiram e assim a vida anda... Vi exemplos de superação que me trouxeram grande lição de vida. Viajei de avião(adorrrrrrrrrrrrrrrreeeeeeiiiiiiiiiiiiii ver o sol nascer entre as nuvens... Queria correr sobre elas, brincar com aquele algodão colorido, ri e chorei ao mesmo tempo, porque paisagens lindas devem ser vividas intensamente!!), entrei na faculdade, sai do Ilê Asé que fui iniciada, abri meu espaço....Enfim... Vida não para e nos surpreende a cada instante... A conquista é bacana porque nos remete a um estado de competência. Acreditar nesse lado espiritual não é uma tarefa fácil mas quando se escolhe esse caminho não dá pra voltar atrás. Eu parei pra refletir ao longo de 2012 ... Mas não para parar. O voto é feito, a cobrança interna e externa vem e eu resolvi dar um passo por vez... Sem me abandonar no caminho. Minha reflexão interna foi mito grande nesses meses... Saber com quem e quando se pode contar é uma questão de sensibilidade e de aprender a ler os sinais e algumas provas que encontramos no nosso caminho são duras e fortes. É importante quando se precisa tomar fortes decisões que se possa voltar as raízes e encontrar pessoas que foram marcantes no seu passado e poder sentar, ouvir e se reintegrar – um abraço pode fazer milagre, dois então pode fazer voce renascer de onde se perdeu um dia... As pessoas buscam provas de amor em cartas, mensagens, presentes. Eu procuro no olhar, no gesto, na palavra que combina com a atitude. Tive em meio a um turbilhão uma prova de amor das mais profundas que pude vivenciar até hoje: quando alguém lhe deixa partir par buscar os braços de outro, não porque quer, mas porque sabe que aquilo é necessário para a sua centralização, para que se reerga e volte andar. Isso fez um divisor de águas na minha vivência. Outra coisa que vi foi um exemplo de superação. Alguém com uma gama de viver imensa e que superando todas as expectativas médicas voltou a viver. As vezes nossa alma sangra imensamente, são dores que não tem tradução em palavras e é desnecessário qualquer uma delas, mas que nessa mesma dor, assim como a flor de lótus podemos ver uma beleza imensa e pura. Pena que a própria pessoa não se de conta do que tem dentro de si e do quanto é imensa sua força que nada tem ha ver com o lado espiritual, tem haver com a alma que pulsa viva dentro de um sentimento sincero e intenso. São situações e sentimentos que não há magia, ebôs, rezas que podem movimentar, é preciso mais que isso, necessita de viver com intensidade a dor e transcender ela. Vi a morte visitar um dos meus... Complicado ver dor de alguém e não poder arrancar com a mão. Muito difícil... A morte não tem palavras porque dor é única em cada um. Não importa se é perdendo um relacionamento ou perdendo alguém para a morte, vi as duas coisas mas vi a dor nos olhos com intensidades semelhantes. Dor é dor, não se tira com a mão, mas com a mão se pode abraçar e acolher, trazer para si e deixar que a pessoa fique. O }Tempo se encarrega do resto... Agora um nova fase se mostra e acredito de novo na mão invisível que me conduz. Descobri pessoas lindas e outras bem podres, vivo com um pé em cada mundo e mergulho sempre par poder lembrar o por que estou nessa luta. A vida me leva adiante sempre e minha caminhada com os Anjos e com Osun anda cada dia mais estreita... Fiquem na luz