terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Guarda e o Plebeu

Abençoados Sejam!!!

Achei bacana esta história e resolvi comparilhar com voces.
Espero que gostem
Fiquem na Luz

O Guarda e o Plebeu
Existia um rei muito sábio e em sua aldeia existia um plebeu muito simples que trazia em si uma sabedoria maior do que a do rei.
No entanto ninguém dava atenção ao plebeu porque ele era uma pessoa muito simples e distante e sempre olhava as pessoas com reservas. Ele acreditava que as pessoas poderiam ser e fazer coisas melhores do que ele. Desta forma, ele se mantinha distante e com poucos amigos, sentia que o julgavam sem conhecer e isso o magoava muito.
Um dia ele foi convidado para uma festa no palácio do rei, a festa era em homenagem aos Ancestrais. Quando chegou ao salão de festas do palácio o plebeu achou tudo muito diferente da sua forma de viver e cultuar a vida. Estranhando o ambiente e as pessoas este homem ficou pelos cantos do palácio olhando e pedindo aos seus mentores pelo bom andamento da festa. No entanto, o guarda costa do rei mandou prender o plebeu, pois achava que ele estava zombando da cerimônia e desta forma ele foi preso e jogado no calabouço, sendo condenada a morte.
O rei fez de tudo pra ajudar o pobre homem, mas estava longe dele poder fazer algo porque o rei havia dado ordens antes do inicio da cerimônia para que qualquer pessoa que zombasse da cerimônia fosse jogada no calabouço e condenado a morte. O plebeu ficou muito feliz com a atitude do rei de tentar salvá-lo. No entanto guarda costa fez de tudo para condenar o pobre homem, principalmente após o Rei ter vindo pessoalmente intervir pela vida do plebeu e com o coração cheio de ciúmes e rancor disse para população que aquele plebeu era um zombeteiro , que não respeitava as tradições.
O pobre coitado em sua fé ficou rezando e pedindo aos seus mestres que o ajudassem naquela hora. Quando o guarda costa chegou para pegá-lo pela manhã e assim fazer justiça o homem já estava morto no canto da cela. O guarda gritava: “Os ancestrais fizeram justiça! Ele era um zombeteiro mesmo!!”
Quando o corpo foi retirado do calabouço e carregado até a praça, um cheiro de rosas começou a subir e todos ficaram assustados. Ao chegar ao meio da praça o plebeu se levantou e disse: ”Não sou zombeteiro sou apenas a voz da consciência de cada um de vocês, pois quem estava zombando era o guarda-costas. Tudo o que o guarda estava falando de mim era o que ele queria dizer e não tinha coragem, me usando como bode expiatório. Eu voltei a este corpo para mostrar que a verdade sempre aparece, mais cedo ou mais tarde. Este homem usa do seu cargo para impressionar as pessoas. Ele diz que faz o que seus ancestrais ensinaram e pedem. Ele acredita que tem pessoas do seu lado para lhe seguir, mas esta cego e não consegue ver o que faz sobre esta terra e não consegue chegar a lugar nenhum. Vive de aparências, as pessoas estão ao seu lado por estar, nada mais. O que este guarda precisa é olhar pra dentro de si e ver o que realmente acontece”
O povo na praça estava admirado com os últimos acontecimentos e começaram a ver as coisas com elas são . O plebeu saiu andando e abraçou o rei e disse: “Você é um sábio meu amigo”
Daquele dia em diante o plebeu se tornou o braço direito do rei.

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