terça-feira, 29 de junho de 2010

Chega um tempo...

Chega um tempo em que a alma sente saudades dela mesma... É inexplicável, porque o coração não sabe usar a linguagem que usamos normalmente para conversamos com que esta no nosso lado. É mais ou menos como tentar explicar o amor ou uma saudade... Por mais que se fale, nunca se chega a uma conclusão exata, as palavras perdem o sentido e parecem desnecessárias.
O gesto fala pelo coração. Um abraço dado em um momento inesperado ou de insegurança, o beijo roubado, o olhar tímido, a mão na mão... Tenho vontade de voltar meu relógio para trás e curtir mais as tardes preguiçosas de domingo, os bolos da minha avó e as brincadeiras de criança.
Mas como voltar atrás não é possível, me contento ouvindo o canto dos pássaros e sentindo o vento no meu rosto, sentindo o perfume de pessoas queridas e o descompassar do meu coração quando vejo alguém que meu coração quer muito bem...
Quando minha vida fica sem sentido... Preciso das tardes de outono e da sensação leve de frio, preciso sonhar que viver é uma eterna brincadeira e que amar é parte do processo. Preciso sentir uma presença amiga na qual posso me sentir acolhida e que chorar na vai significar se julgada ou ferida...Mas que eu posso ser frágil de vez em quando, que posso me deixar ficar, simplesmente.
Quando a melancolia é capaz de unir o profano e o divino, você descobre que pode ir mais longe. Porque o Universo inteiro parece estar em silêncio e neste momento você sabe que algo vai acontecer e sua vida pode mudar por inteiro...

Fiquem na Luz

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